13 de março de 2013

Grasnando na Aula de Química

Não sei se vocês sabem, mas eu faço alguns barulhos meio... Não humanos. Por exemplo, quando eu vou espirrar, eu espirro meu nome. Mais ou menos assim: ATCHIEL!

Hoje de manhã, eu comi pouco no café da manhã e no lanche da escola. Então, quando deu a última aula, eu tinha um buraco negro no estômago. Pois bem, eu tinha uma bolachinha na mochila, e quis comer no meio da aula.

Abri o pacote, e fez aquele barulhão justo quando a sala fez silêncio. O professor me olhou com cara feia, e eu dei um sorrisinho amarelo. Quando ele virou, comecei a comer minhas bolachas. Para não fazer mais barulhos, resolvi comer bem devagar e com a cabeça abaixada. Eis que quando fui dar a segunda mordida, senti uma coisa na minha garganta, e quando fui respirar, engasguei. Como sou linda, maravilhosa, elegante e majestosa, ao invés de tossir, fiz um barulho de arara, grasnei, grunhi, sei lá. Alguma coisa não normal. A Giulia que tava do meu lado já bateu a cabeça na mesa e começou a tremer de tanto rir. Eu vermelha, inchada, chorando de dar risada. E TENTANDO NÃO RIR ALTO. DETALHE. Então eu não conseguia copiar mais, a Giulia não conseguia parar de rir, e a Marina tava psicografando (cabeça abaixada tentando escrever) e o Alexandre olhando pra nós com uma cara... Depois de tudo acalmado (uns 10 minutos, mais ou menos), o professor veio ficar na nossa frente (ESTAMOS SENTADAS NA PRIMEIRA CARTEIRA). Eu, ao invés de copiar, boiei lindamente olhando pra parede. De repente escuto:
- Ariel, você tá se sentindo bem?
Era o professor. Devo ter uma cara muito engraçada, porque quando olhei pra cima ele começou a rir.

Concluo com isso que NUNCA MAIS COMO BOLACHAS NA SALA.

Beijos

Ariel Z., papagaio por meio período.

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