Acho que tenho evitado escrever sobre amor há muito tempo. Sinto que talvez tenha caído no clichê de que, por algum motivo estúpido e obscuro, passei a acreditar que amar era fraqueza. Amor e apego eram algo que eu não devia demonstrar, meu carinho devia ser conquistado.
Ledo engano, fase rebelde de uma juventude vivendo o primeiro coração partido, o primeiro adeus, o primeiro felizes-para-sempre-só-que-nem-tanto. Nesse dia cruel e dolorido em que o coração finalmente aprende que o para sempre não é um tempo real, a gente acredita em qualquer coisa que faça a dor menor, que torne a tristeza mais suportável. E foi isso que fiz, eu assassinei meu amor. Eu finquei ele num canto de um quarto escuro e tranquei a porta com cadeados, cujas chaves atirei em um rio desconhecido que serpenteia as profundezas do meu eu.
Por mais curta que tenha sido essa fase, seu poder devastador continua sendo forte. Quando você apareceu e começou a mudar meus conceitos, eu já acreditava que não demonstrar era ser forte, desapego era coragem e solidão, independência. Mas você não acreditou nisso, né? Você derrubou meus muros, um a um, e me mostrou o quão errada eu estava. O amor existia, e Deus como existia e fazia meu estômago dançar conga quando eu te via.
Eu te evitei no começo, com medo de perder o controle que eu acabara de conhecer e ter. Boba, achava que ter controle era ser uma fortaleza. Não podia estar mais enganada. Mais uma vez você me transformou, e me fez perder o controle. Como eu amei rodar sem saber pra onde ia, e de verdade? Não importava, desde que eu estivesse com você.
Os meses passaram e eu fui quebrando. Eu sofri, não foi fácil, doeu. Doeu me abrir e descobrir como eu era vulnerável, e como eu era frágil. Doeu admitir a fragilidade e acreditar que, por mais que eu repetisse até cansar, enquanto você estiver comigo eu vou preferir estar com você a qualquer outra coisa. Eu tinha vergonha de amar, e me odiava por ter vergonha de um sentimento tão lindo.
E isso tudo me fez ver que amar é o ato mais corajoso e forte que alguém pode ter. Se entregar de corpo e alma, se abrir e mostrar seus piores lados, mais profundos segredos, assumir a fragilidade inerente da condição humana, do sentir, do sofrer, aceitar os riscos e, por fim, se expor completamente vulnerável, é brutalmente difícil. É mais que dar a cara a tapa, é dar tudo e correr o risco de tomar um K.O. na alma mesmo. É uma nudez que transcende as roupas no chão do quarto, é a nudez que existe quando enterro o rosto em seu pescoço e choro até encharcar o travesseiro. Quando olho em seus olhos e tento fazer com que você veja nos meus o quanto eu te amo, porque nem um dicionário britânico poderia traduzir tudo que sinto.
Enfim, eu queria agradecer. Obrigada por me mostrar que eu sou mais forte do que acreditei ser, e mais corajosa do que achei que podia ser um dia. Você me surpreendeu, mas me fez me surpreender comigo mesma. Você me torna uma pessoa melhor, você me torna a melhor versão de mim, você me ensinou a me amar e aceitar o meu amor. Obrigada, de coração.
Eu amo você.
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13 de fevereiro de 2018
23 de maio de 2017
letargia
Eu abro a conversa, leio e releio as mensagens mil vezes, penso em mais dezenas de respostas, mas a barrinha de digitar continua piscando. Pisca como se cobrasse de mim uma atitude. Mas eu não escrevo, a exaustão mental e emocional simplesmente barram essa capacidade.
Abro o caderno, o livro o slide, sento na cadeira e fico encarando as palavras. Espero que alguma faça sentido, ou que talvez eu seja o primeiro caso descrito de osmose informacional. Mas não, o cansaço pesa minhas pálpebras e desvia minha atenção.
O estresse é tamanho que te mantém numa condição de alerta o tempo todo, impede que você mantenha a atenção na mesma coisa por mais de 30 segundos. Qualquer coisa, por menor que seja, se torna um problema colossal, e você fica pensando nisso, rodando em círculos. Pensa tanto que não resolve nada. É como um abutre voando alto, em círculos, mas que nunca pousa. Não sei se sou o abutre ou a carcaça.
Se eu não te responder, por favor não me cobre. Eu quero responder, mas não consigo. Me desculpa, mas eu simplesmente não posso.
Se eu não conseguir resolver um problema fácil, não julgue. Eu te juro que pensei nele mais do que seria saudável pensar, mas ele me parece o fim do mundo.
Se eu esquecer alguma responsabilidade, tenha paciência, eu vou tentar melhorar.
Mas o estresse, a exaustão, o cansaço emocional, físico, mental, colocaram um pesado manto sobre minha cabeça, em uma tentavia débil de isolar um pouco mundo lá fora, que berra, que grita. Quem sabe amortece um pouco.
12 de abril de 2017
Alguém
Dá vontade de gritar, de berrar, de pedir, implorar.
Por favor, será que um dia vocês vão me ouvir?
Quando vão ouvir meus desejos, meus anseios, minhas angústias?
Quando alguém vai me levar a sério?
Todos os dias eu me apago por você, por ele, por ela. Eu me reprimo, eu não imponho meus desejos, eu não peço, eu não imploro, eu levanto a cabeça e sigo. Eu faço o que você me pede, o que você quer, é só falar e eu vou fazer. Talvez não me faça bem, mas eu vou fazer, porque vai TE fazer bem.
Quando será que alguém pensará o mesmo por mim? Acho que nunca.
Será que sou tão patética por querer algum tempo a mais com você?
Será que sou tão preguiçosa por querer um tempo só pra descansar?
Será que sou tão covarde por ter medo de falar não?
Eu não sei, é uma trava. Quando chega a hora de falar "não, já deu, agora eu decido", eu não consigo.
Por favor, não me culpe por isso se eu for desabafar com você. Eu não preciso de alguém que me diga que isso não é saudável, eu sei que não é, eu sinto com cada fibra do meu corpo dolorido, eu preciso de alguém que me escute e me seja gentil. Alguém que sacrifique um pouco do próprio tempo e conforto por mim, como eu faço por tantos outros.
Me sinto arrogante falando isso, mas preciso contar pra algo. Pra alguém.
Se você estiver lendo isso, saiba que independentemente de quem você é, eu faria por você. Eu faria qualquer coisa pelo seu sorriso e pelo seu bem, mesmo que me sacrifique dia após dia.
Eu sempre fui assim, mais dos outros do que de mim mesma.
Não me peça pra não ser assim, eu sou, e não vai mudar.
Por enquanto eu ainda aguento.
Não ser eu.
Por favor, será que um dia vocês vão me ouvir?
Quando vão ouvir meus desejos, meus anseios, minhas angústias?
Quando alguém vai me levar a sério?
Todos os dias eu me apago por você, por ele, por ela. Eu me reprimo, eu não imponho meus desejos, eu não peço, eu não imploro, eu levanto a cabeça e sigo. Eu faço o que você me pede, o que você quer, é só falar e eu vou fazer. Talvez não me faça bem, mas eu vou fazer, porque vai TE fazer bem.
Quando será que alguém pensará o mesmo por mim? Acho que nunca.
Será que sou tão patética por querer algum tempo a mais com você?
Será que sou tão preguiçosa por querer um tempo só pra descansar?
Será que sou tão covarde por ter medo de falar não?
Eu não sei, é uma trava. Quando chega a hora de falar "não, já deu, agora eu decido", eu não consigo.
Por favor, não me culpe por isso se eu for desabafar com você. Eu não preciso de alguém que me diga que isso não é saudável, eu sei que não é, eu sinto com cada fibra do meu corpo dolorido, eu preciso de alguém que me escute e me seja gentil. Alguém que sacrifique um pouco do próprio tempo e conforto por mim, como eu faço por tantos outros.
Me sinto arrogante falando isso, mas preciso contar pra algo. Pra alguém.
Se você estiver lendo isso, saiba que independentemente de quem você é, eu faria por você. Eu faria qualquer coisa pelo seu sorriso e pelo seu bem, mesmo que me sacrifique dia após dia.
Eu sempre fui assim, mais dos outros do que de mim mesma.
Não me peça pra não ser assim, eu sou, e não vai mudar.
Por enquanto eu ainda aguento.
Não ser eu.
1 de janeiro de 2017
Feliz ano novo
Faltam 5 minutos pra meia noite.
Juntam todos os primos, sorridentes, olhando pra cima na rua vazia. A noite traz certo alívio do calor que domina a cidade, mas o calor de nossos ânimos é suficiente pra fazer surgirem gotinhas de suor.
A cada ano um pouco mais longe de casa. Correndo pelo asfalto e procurando por todos os lados uma faísca colorida. O céu noturno já retumbava e piscava com rojões.
Correndo, os cabelos colados na nuca e a franja voando. Os pés descalços ou chinelos batendo no asfalto, enquanto o pequeno grupo passava entre casas e árvores procurando o melhor lugar pra ver o céu.
Dando risada e gritando, sempre sorrindo e olhando em frente. Tristeza pelo ano que fica? Um pouco. Mas sempre com aquele nervoso e aquela antecipação gostosa do desconhecido futuro.
Paramos em uma avenida, ainda faltam alguns minutos. Fazemos uma breve retrospectiva. Pulamos na grama, abraçamos uns aos outros e subimos em um banco pra passarmos juntos os últimos minutos.
Meia noite. A noite explode em cores pra vários lados. Nada como as grandes capitais, mas extraordinário a nosso modo. Mais uma vez gritamos e nos abraçamos, tiramos fotos e filmamos.
Carros passam e nos desejam feliz ano novo a plenos pulmões. Respondemos com alegria.
Voltamos correndo pra casa, ansiosos por abraçar aqueles com quem desejamos passar todos os outros minutos do ano que chega.
Repetimos esse ritual todos os anos, e nos dá aquela alegria que só um hábito que lhe traz a infância de volta dá.
Não tem glamour, não tem nada chique nem extravagante. Mas eu não trocaria isso por nada no mundo.
Juntam todos os primos, sorridentes, olhando pra cima na rua vazia. A noite traz certo alívio do calor que domina a cidade, mas o calor de nossos ânimos é suficiente pra fazer surgirem gotinhas de suor.
A cada ano um pouco mais longe de casa. Correndo pelo asfalto e procurando por todos os lados uma faísca colorida. O céu noturno já retumbava e piscava com rojões.
Correndo, os cabelos colados na nuca e a franja voando. Os pés descalços ou chinelos batendo no asfalto, enquanto o pequeno grupo passava entre casas e árvores procurando o melhor lugar pra ver o céu.
Dando risada e gritando, sempre sorrindo e olhando em frente. Tristeza pelo ano que fica? Um pouco. Mas sempre com aquele nervoso e aquela antecipação gostosa do desconhecido futuro.
Paramos em uma avenida, ainda faltam alguns minutos. Fazemos uma breve retrospectiva. Pulamos na grama, abraçamos uns aos outros e subimos em um banco pra passarmos juntos os últimos minutos.
Meia noite. A noite explode em cores pra vários lados. Nada como as grandes capitais, mas extraordinário a nosso modo. Mais uma vez gritamos e nos abraçamos, tiramos fotos e filmamos.
Carros passam e nos desejam feliz ano novo a plenos pulmões. Respondemos com alegria.
Voltamos correndo pra casa, ansiosos por abraçar aqueles com quem desejamos passar todos os outros minutos do ano que chega.
Repetimos esse ritual todos os anos, e nos dá aquela alegria que só um hábito que lhe traz a infância de volta dá.
Não tem glamour, não tem nada chique nem extravagante. Mas eu não trocaria isso por nada no mundo.
15 de dezembro de 2016
Luta
E sempre que parece melhor, que você acha que está superando, sua cabeça dá um jeito de te puxar de volta pra baixo.
Ela repete, ela grita dentro de você: “você não é boa o suficiente”, “você não tem nada de especial”, “você só incomoda”, “ninguém te quer por perto”, “você não faz diferença”.
Por mais que você tente ignorar, uma hora você acredita nas vozes, que não se calam nem por um segundo.
Um dia você está bem, feliz, sorrindo. No outro você se enrola na sua cama, fecha os olhos e chora, torcendo pra tudo isso acabar logo.
É uma luta constante com você mesmo, e sabe, tem horas que a gente perde. A gente cansa tanto que desiste de tentar vencer.
Você deixa as vozes ditarem quem você e as suas escolhas. Você para de tentar levantar da cama, não faz sentido sair de lá.
A rejeição repuxa você toda por dentro. A vontade de gritar por ajuda é enorme, mas o medo é ainda maior. A vergonha de aparentar fraqueza, de pedir qualquer atenção ou carinho é muito maior que sua coragem de contar pra alguém que você precisa de ajuda.
Todo mundo fala que você precisa ser forte sozinho. Que você não pode depender de ninguém pra se levantar. Mas se suas duas pernas estão quebradas, você não vai se levantar sozinho.
Mas no fim, as vozes te contam que você só quer chamar a atenção. Isso não é nada, você devia ser forte, independente.
E você continua em silêncio.
2 de junho de 2015
Sobre a Redução da Maioridade Penal
Logo será votada a questão da maioridade penal. Eu, nessa vibe literária em que me encontro, escrevi um texto para, talvez, causar certa reflexão na cabeça daqueles que repetem o mantra de que menor tem que ser preso.
Sobre a redução da maioridade penal:
Distinguam crimes hediondos do resto. A mídia noticia MUITO mais os hediondos, mas a maior parte dos menores na Fundação Casa está lá por traficar drogas, atividade na qual entram para contribuir com a renda da famíla. De tráfico podem sim passar a crimes mais sérios, mas enquanto isso não acontece, não se esqueçam de discernir.
Jovens que cometem crimes devem ser tratados? Devem, mas JAMAIS colocados com outros presos mais velhos, com mais experiência e que provavelmente os tornariam cada vez mais violentos.
Jovens que cometem crimes hediondos, por sua vez, esses sim devem receber um tratamento mais sério. Prisão? Talvez. Um isolamento maior dentro da Fundação Casa e um tratamento semelhante a um presídio? Talvez. Mas o principal é separar esses jovens do resto.
E por fim, o principal: não se esqueçam de que esses jovens são violentos pois receberam uma FORMAÇÃO violenta. O ambiente em que cresceram facilitou isso, incentivou. O ambiente pode ser uma favela, uma família mal estruturada (rica ou não), abusivo... Não precisa ser oriundo da periferia para isso, embora seja esse o foco. Tirando psicopatas e doentes mentais, ninguém nasce cruel e violento: se torna, por ver a violência banalizada ao seu redor.
Ariel Z.
27 de maio de 2015
Loucura e Depressão
Descrição
"Os olhos perdidos, vagos, olham sem mirar esse ponto ou aquele. Focam um lugar entre aqui e lá, algo no ar, algo no céu, entre a superfície da pupila e o infinito. A mente vagueia, sem definição, navega em um mar que é o limite entre a loucura e a lucidez. Dança sobre a corda bamba que é a consciência a um ritmo descompassado. O pensamento busca um princípio, uma razão, algo em que se apoiar e agarrar nesse mundo caótico e sem sentido. O corpo procura o calor de outro, o carinho de outro, o sentimento acolhedor do simples toque e cheiro de um corpo amigo. Aconchego.
Mas não há nada a ser encontrado.
O pensamento se perde e desaba. O corpo esfria e encolhe, recua. Os olhos se tornam opacos, escurecem. A mente perde o compasso e se desequilibra. Os sentidos se amortecem.
Perceber e compreender o mundo e suas maravilhas se torna uma tarefa difícil demais para ser cumprida, apesar de ser, de todos os nossos deveres, o mais natural."
Ariel Z.
PS: Apenas um texto feito em um momento de inspiração, a visão de alguém que é apenas espectador e busca compreender a complexidade psicológica humana.
"Os olhos perdidos, vagos, olham sem mirar esse ponto ou aquele. Focam um lugar entre aqui e lá, algo no ar, algo no céu, entre a superfície da pupila e o infinito. A mente vagueia, sem definição, navega em um mar que é o limite entre a loucura e a lucidez. Dança sobre a corda bamba que é a consciência a um ritmo descompassado. O pensamento busca um princípio, uma razão, algo em que se apoiar e agarrar nesse mundo caótico e sem sentido. O corpo procura o calor de outro, o carinho de outro, o sentimento acolhedor do simples toque e cheiro de um corpo amigo. Aconchego.
Mas não há nada a ser encontrado.
O pensamento se perde e desaba. O corpo esfria e encolhe, recua. Os olhos se tornam opacos, escurecem. A mente perde o compasso e se desequilibra. Os sentidos se amortecem.
Perceber e compreender o mundo e suas maravilhas se torna uma tarefa difícil demais para ser cumprida, apesar de ser, de todos os nossos deveres, o mais natural."
Ariel Z.
PS: Apenas um texto feito em um momento de inspiração, a visão de alguém que é apenas espectador e busca compreender a complexidade psicológica humana.
17 de julho de 2014
Retorno?
Pois é, sumi. Talvez eu volte a postar com frequência, talvez não. Só sei que o vestibular e a escola têm tomado muito tempo da minha vida, e resolvi passar por aqui pra dar um alô, e também pra desabafar.
A adolescência é uma época cheia de dúvidas, é quando definimos quem somos, quem seremos, como será nosso futuro. É quando nos descobrimos, nos desvendamos, nos encontramos. Isso tudo acontece, mais cedo ou mais tarde. Eu sempre fui muito desencanada, nunca pensei muito nisso, fazia o que me dava vontade. Se queria sair, saía; se queria jogar, jogava; se queria estudar, estudava; e isso dava muito certo. Porém, de uns tempos pra cá, esse sistema começou a falhar. De repente, precisava escolher, e pensar muito nas responsabilidades, nas consequências. A partir daí, comecei a ter sérias dúvidas quanto às minhas prioridades.
No começo, me concentrei somente nos estudos. Acabei ficando meio sozinha, meio parada demais, meio cansada demais. Depois, tentei "desenvolver" uma vida social, e fiquei mais cansada ainda e me senti mais deslocada ainda. Por fim, tentei sair mais com minha família e amigos próximos, e isso se revelou possível só nas férias.
Por fim, percebi que devo decidir, o que devo fazer, que caminho devo seguir, enfim, quem eu sou. Só então saberei que caminho seguir, que atitudes tomar, que objetivos perseguir para poder me sentir verdadeiramente bem. Afinal, se eu não me conheço por completo, como vou saber o que quero da vida? E é isso que estou fazendo agora: experimentando, testando, vivendo e aprendendo. Aos poucos vou me conhecendo.
Peço desculpas de novo por sumir, tentarei ser mais presente por aqui, sempre que possível!
Beijos!
Ariel Cabeça de Papel
A adolescência é uma época cheia de dúvidas, é quando definimos quem somos, quem seremos, como será nosso futuro. É quando nos descobrimos, nos desvendamos, nos encontramos. Isso tudo acontece, mais cedo ou mais tarde. Eu sempre fui muito desencanada, nunca pensei muito nisso, fazia o que me dava vontade. Se queria sair, saía; se queria jogar, jogava; se queria estudar, estudava; e isso dava muito certo. Porém, de uns tempos pra cá, esse sistema começou a falhar. De repente, precisava escolher, e pensar muito nas responsabilidades, nas consequências. A partir daí, comecei a ter sérias dúvidas quanto às minhas prioridades.
No começo, me concentrei somente nos estudos. Acabei ficando meio sozinha, meio parada demais, meio cansada demais. Depois, tentei "desenvolver" uma vida social, e fiquei mais cansada ainda e me senti mais deslocada ainda. Por fim, tentei sair mais com minha família e amigos próximos, e isso se revelou possível só nas férias.
Por fim, percebi que devo decidir, o que devo fazer, que caminho devo seguir, enfim, quem eu sou. Só então saberei que caminho seguir, que atitudes tomar, que objetivos perseguir para poder me sentir verdadeiramente bem. Afinal, se eu não me conheço por completo, como vou saber o que quero da vida? E é isso que estou fazendo agora: experimentando, testando, vivendo e aprendendo. Aos poucos vou me conhecendo.
Peço desculpas de novo por sumir, tentarei ser mais presente por aqui, sempre que possível!
Beijos!
Ariel Cabeça de Papel
20 de março de 2014
Chuva
Aproveitando esse dia de chuva e minha inexistente vontade de estudar, resolvi fazer um post pra falar que está chovendo. E pra pedir desculpas por ter sumido por 2 meses. Enfim, desculpa. Provas e mais provas e mais provas e falta de inspiração atrapalharam bastante minha presença por aqui.
Segunda parte: está chovendo. Isso pode parecer um exagero, tipo "nossa, chuva, e daí?" e daí que fazia dois meses que não chovia também, e estamos em uma seca danada por aqui. A chuva começou bem forte no meio da tarde, e segue mais fraca até agora. O ar já está respirável e tudo cheira a chuva.
O cheiro de chuva é pra mim um dos maiores prazeres da vida. É algo tão simples, tão corriqueiro. Aquele cheiro de terra molhada que começa logo assim que cai a primeira gota. Andamos tão apressados que nem sentimos mais esse cheiro, nem prestamos atenção.
É simplesmente delicioso deitar e ouvir as delicadas gotas de chuva, ou até mesmo as mais violentas que caem rasgando o telhado. Em dias de chuva eu me sinto confortável, aconchegada, não sei muito bem o porquê. Fácil é dormir embalada pelo barulho dos pingos e pelo cheiro confortável e úmido que vem do meu quintal. O dia perfeito pra relaxar.
A não ser que você tenha prova no dia seguinte, o que é meu caso, lógico.
Vou lá estudar.
Beijos, e espero voltar logo!
Segunda parte: está chovendo. Isso pode parecer um exagero, tipo "nossa, chuva, e daí?" e daí que fazia dois meses que não chovia também, e estamos em uma seca danada por aqui. A chuva começou bem forte no meio da tarde, e segue mais fraca até agora. O ar já está respirável e tudo cheira a chuva.
O cheiro de chuva é pra mim um dos maiores prazeres da vida. É algo tão simples, tão corriqueiro. Aquele cheiro de terra molhada que começa logo assim que cai a primeira gota. Andamos tão apressados que nem sentimos mais esse cheiro, nem prestamos atenção.
É simplesmente delicioso deitar e ouvir as delicadas gotas de chuva, ou até mesmo as mais violentas que caem rasgando o telhado. Em dias de chuva eu me sinto confortável, aconchegada, não sei muito bem o porquê. Fácil é dormir embalada pelo barulho dos pingos e pelo cheiro confortável e úmido que vem do meu quintal. O dia perfeito pra relaxar.
A não ser que você tenha prova no dia seguinte, o que é meu caso, lógico.
Vou lá estudar.
Beijos, e espero voltar logo!
28 de dezembro de 2013
Um Desabafo sobre Relacionamentos
Nesse mês vi pessoas se apaixonarem e se desapaixonarem pelo menos umas 3 vezes. Não acredito em "amor repentino" que acontece em uma semana e meia, não acredito em superar um relacionamento forte em menos de 1 mês. Não é indireta, é desabafo mesmo. Esse mês vi casais se formarem e se separarem. Vi pessoas encontrarem o amor da vida delas, que por acaso não é o mesmo que era em novembro. E isso, cada vez mais cotidiano, acaba por destruir o amor. Acaba parecendo dor de cotovelo, vingança, mente fraca, ou simplesmente desejo sexual. As pessoas reclamam disso, de gente que faz isso, chamam de puta, de piranha, de rodada, de galinha, de pegador, sem compromisso, de qualquer coisa, mas faz igual, achando que fez por amor. Isso não é amor, pode ser qualquer coisa, mas não é amor. Sejam sinceros consigo mesmos! Sejam realistas, pensem bem. O amor está em extinção porque as pessoas não têm mais fidelidade e muito menos respeito umas pelas outras, e sem esses dois fatores, não existe amor, e muito menos relacionamento saudável. Então não adianta postar um livro falando sobre como está apaixonado(a) pelo amor da sua vida se você acabou de terminar um namoro sério com o antigo amor da sua vida, não vai durar. Sensibilidade e um pouco de bom senso fazem muito falta nessa hora, e um relacionamento que nasce assim geralmente, senão sempre, termina logo. Então por favor, pensem, reflitam, pensem em si mesmos, nos outros, no futuro, no que pode ser. Não finja que está bem, que superou, ou pelo menos tenha respeito com o outro lado do antigo relacionamento. Pelo amor de Deus, todos têm sentimentos!
Fica aqui meu desabafo. Não pretendo insultar ninguém, nem atingir ninguém. Só quero registrar meu pensamento sobre o assunto e talvez aconselhar, caso alguém tenha paciência e vontade.
Falta muito respeito nesse mundo, e isso acaba com qualquer tipo de relacionamento, inclusive os amorosos. Então, antes de qualquer coisa, tenha respeito pelo outro: um dia você pode estar no lugar dele.
Ariel Z.
Fica aqui meu desabafo. Não pretendo insultar ninguém, nem atingir ninguém. Só quero registrar meu pensamento sobre o assunto e talvez aconselhar, caso alguém tenha paciência e vontade.
Falta muito respeito nesse mundo, e isso acaba com qualquer tipo de relacionamento, inclusive os amorosos. Então, antes de qualquer coisa, tenha respeito pelo outro: um dia você pode estar no lugar dele.
Ariel Z.
20 de dezembro de 2013
O Que eu Seria?
Quando as pessoas perguntam: "Ai, o que você pensaria se fosse uma alemã na época de Hitler?", "O que você faria se você estivesse nos EUA durante a guerra fria?", "Você seria feminista na Idade Média?", eu tenho vontade de responder que seria uma alma iluminada que saberia que algo estava errado. Mas não sou. Se eu fosse alemã na época do Hitler, eu seria nazista, o cara fez milagres econômicos na Alemanha, com certeza seria um bom líder. Se eu estivesse nos EUA ou em algum país capitalista na guerra fria, com certeza iria odiar o comunismo, os comunistas e o Marx, era uma propaganda muito forte. Se eu seria feminista na Idade Média? Quase certeza que não, seria uma religiosa fervorosa como todas as outras. EU sei bem que seria facilmente levada a acreditar em qualquer coisa que seja se não fosse o conhecimento que tenho até hoje. Isso porque já me acho bem influenciada pela mídia, mesmo tentando ser muito crítica sobre tudo. Então antes de responder que seria uma alma iluminada, eu penso bem, e vejo que com certeza eu seria como todos os outros.
Bem gente, estou voltando pro blog. Passei o começo das férias vegetando, mas agora pretendo voltar mesmo!
Beijinhos !
Ariel Z.
Bem gente, estou voltando pro blog. Passei o começo das férias vegetando, mas agora pretendo voltar mesmo!
Beijinhos !
Ariel Z.
23 de outubro de 2013
Instituto Royal
Quando fiquei sabendo do caso do instituto Royal, fiquei impressionada e extremamanete comovida com a atitude daqueles que resgataram os beagles. Em outras palavras, adorei o que eles fizeram, e acho que deviam mesmo ter invadido. Muita gente achou absurda a minha opinião, acharam que a invasão não era necessária ou que os testes devem mesmo ser feitos por uma série de motivos. Concordo que invadir é um ato violento e muitas vezes não ajuda em nada, mas os ativistas já estavam negociando a retirada dos animais há tempos, e nada havia sido feito, nesse caso uma invasão é justificável. Também sei que os testes com animais proporcionaram um grande avanço em varias áreas, mas vivemos em um planeta muito desenvolvido tecnologicamente falando, e acredito que seja possível desenvolver um substituto para isso. Provavelmente só não é desenvolvido porque gasta dinheiro demais e não é do interesse das grandes empresas (se é que já não existe e não é divulgado porque é mais caro que usar animais). Além disso, nada se fala dos direitos dos animais, não é mesmo? Não podemos fazer experiências com humanos contra a vontade deles, mas com o cachorro pode? O cão tem tato, olfato, audição, visão como todos nós. São seres vivos, SENTEM tudo o que fazemos com eles. E não sentem só sensorialmente falando, os cães tem sentimentos: eles ficam tristes, sozinhos, felizes, bravos. Eles sentem dor. Eles sentem o abandono, o descaso. E aí? Eles não tem o direito de ser felizes, de ter uma família? Pode fazer o que quiser com o cachorro só porque ele não se defende como nós? E o beagle foi escolhido porque não reage. Quer algo mais horrível que isso? Além de não se defender, eles também não reagem à tortura.
Ah gente, tenham um pouco de consciência e pensem. Se fossem crianças de rua, inocentes, indefesas, sem saber o que está acontecendo direito, vocês concordariam? Um cão é semelhante. Afinal, qual a diferença entre um cão e um homem? Por que podemos torturar um cão e não um homem? Eu nunca vi um cachorro matar para pegar a pele, destruir o próprio ambiente, escravizar sua própria espécie, e fazer tantas outras burrices que nós homens cometemos. Só os vi se agindo em defesa própria, fazendo outros felizes, ajudando cegos, salvando vidas. Por isso se me perguntarem o que eu penso, eu prefiro os cachorros.
Ah gente, tenham um pouco de consciência e pensem. Se fossem crianças de rua, inocentes, indefesas, sem saber o que está acontecendo direito, vocês concordariam? Um cão é semelhante. Afinal, qual a diferença entre um cão e um homem? Por que podemos torturar um cão e não um homem? Eu nunca vi um cachorro matar para pegar a pele, destruir o próprio ambiente, escravizar sua própria espécie, e fazer tantas outras burrices que nós homens cometemos. Só os vi se agindo em defesa própria, fazendo outros felizes, ajudando cegos, salvando vidas. Por isso se me perguntarem o que eu penso, eu prefiro os cachorros.
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Meus bebês |
9 de outubro de 2013
Crescer
Crescer é aceitar a fragilidade, a sensibilidade, as fraquezas. Crescer é admitir seus erros, seus defeitos, seus problemas, suas neuroses. Crescer é aprender a deixar o orgulho e o egoísmo de lado e se importar com os outros. Crescer é enfrentar os problemas sozinho, é cair e levantar até se quebrar todo. Crescer é aprender a se impor limites e respeitar os dos outros. Crescer é assumir as responsabilidades de ser um adulto. Crescer é ser você mesmo. Crescer é fazer escolhas. Crescer é aprender e desaprender. Crescer é mudar, revolucionar, derrubar. Crescer é amadurecer. Crescer é sair de sua zona de conforto e aprender a se virar sozinho. Crescer é difícil.
Ninguém quer crescer. Ninguém quer encarar os problemas e tentar encontrar uma solução para eles. Ninguém quer assumir responsabilidades. É muito difícil, dá muito trabalho, é muito doloroso. É mais fácil simplesmente ser criança e deixar as coisas acontecerem como se você simplesmente não tivesse nada a ver com elas. Quando a gente cresce, precisa enfrentar as coisas sem ninguém, sentir no peito a dor e o peso de carregar a si próprio nas costas.
Sempre dizemos que precisamos aceitar os defeitos e problemas dos outros, mas e os nossos? Reconhecemos e aceitamos nossos defeitos? Não queremos aceitar que somos imperfeitos. É difícil ser alguém de verdade, um alguém de carne e osso, que chora e ri, que tem problemas e qualidades. É mais fácil esquecer tudo isso e acreditar que o outro alguém é sempre pior que você.
A verdade é que temos medo de crescer. É tão fácil ser criança, ter uma mãe e um pai para lhe amparar, não ter responsabilidades e nem escolhas difíceis a se fazer, fingir que não há nada de errado. É fácil. Crescer é abandonar tudo isso. É duro, mas é necessário.
Se ninguém crescesse, como seria o mundo? Adultos-criança, com medo de encarar a vida com o próprio peito, sem capacidade de ser responsáveis, sem conseguir fazer escolhas. Seria um caos. Por isso escolhemos crescer. Ou não?
Observe o mundo hoje e perceba: Quantos adultos não são meninos com terno e maleta? Quantas são as garotas com saltos e maquiagem? Quantos são aqueles com o corpo de um adulto e a maturidade de uma criança?
Crescer ou não crescer? Eis uma questão.
Ariel Z.
Ninguém quer crescer. Ninguém quer encarar os problemas e tentar encontrar uma solução para eles. Ninguém quer assumir responsabilidades. É muito difícil, dá muito trabalho, é muito doloroso. É mais fácil simplesmente ser criança e deixar as coisas acontecerem como se você simplesmente não tivesse nada a ver com elas. Quando a gente cresce, precisa enfrentar as coisas sem ninguém, sentir no peito a dor e o peso de carregar a si próprio nas costas.
Sempre dizemos que precisamos aceitar os defeitos e problemas dos outros, mas e os nossos? Reconhecemos e aceitamos nossos defeitos? Não queremos aceitar que somos imperfeitos. É difícil ser alguém de verdade, um alguém de carne e osso, que chora e ri, que tem problemas e qualidades. É mais fácil esquecer tudo isso e acreditar que o outro alguém é sempre pior que você.
A verdade é que temos medo de crescer. É tão fácil ser criança, ter uma mãe e um pai para lhe amparar, não ter responsabilidades e nem escolhas difíceis a se fazer, fingir que não há nada de errado. É fácil. Crescer é abandonar tudo isso. É duro, mas é necessário.
Se ninguém crescesse, como seria o mundo? Adultos-criança, com medo de encarar a vida com o próprio peito, sem capacidade de ser responsáveis, sem conseguir fazer escolhas. Seria um caos. Por isso escolhemos crescer. Ou não?
Observe o mundo hoje e perceba: Quantos adultos não são meninos com terno e maleta? Quantas são as garotas com saltos e maquiagem? Quantos são aqueles com o corpo de um adulto e a maturidade de uma criança?
Crescer ou não crescer? Eis uma questão.
Ariel Z.
24 de agosto de 2013
Noite de Verão
Hoje a noite está quente, parece até verão. Mas não é. Estamos no inverno, ainda longe da primavera. Quase um mês nos separa do início da estação das flores. Porém está calor, abafado. Parece aquelas noites de verão moles, lentas e úmidas, quando eu ligo o ventilador no máximo, coloco meu menor pijama e durmo sem cobertas. Principalmente parece que passei o dia na piscina, tenho a sensação de ter mergulhado na água várias vezes hoje, mas não mergulhei. Não é uma sensação ruim, muito pelo contrário: me lembra férias.
Lembra muito aquelas noites em família, quando está perto do natal e eu estou em Araçatuba. Lá é mais quente que aqui. Eu estou sempre esperando a ceia de natal, afinal minha vó cozinha muito bem e eu como até precisar ser guinchada até o quarto. Mas nas noites que antecedem a ceia, eu passo o tempo jogando conversa fora com minhas primas e meu irmão, deitada em um colchão no quarto delas, com o ventilador ligado. Durmo num colchão perto do chão porque o chão é fresco. Ás vezes o Bob invade o quarto e tudo vira um caos, o cão baba em mim, minha primas gritam com ele, a vó aparece no quarto para ver qual é o problema, e ele acaba saindo depois de ter pisado ou babado em todo mundo. Ás vezes jogamos um jogo de tabuleiro ou um jogo de cartas.
Também me lembra o ano novo, que eu também passo em Araçatuba. Na noite da virada, minha vó (outra vez) prepara um jantar magnífico. Só nesses dois jantares eu engordo mais ou menos 3 quilos. Depois do jantar, nos sentamos na sala e assistimos as comemorações em vários lugares do mundo: Japão, Londres, Paris, NY... Quando dá 23h00, mais ou menos, começam a soltar fogos. Eu, minhas primas e meu irmão saimos correndo da casa e vamos para a rua, tentar ver os fogos. Ficamos correndo de um lado para o outro da rua, tentando achar o melhor ângulo. Ano passado, demos uma caminhada por alguns quarteirões e tivemos uma ótima visão dos fogos. Sempre fiquei decepcionada por não ser uma chuva de fogos espetacular, mas percebi que é mil vezes melhor passar essa data em Araçatuba com minha família.
Basicamente, hoje a noite está como uma noite de verão qualquer: quente, abafada, em baixo do ventilador, pijama fresco, água ao lado da cama e um lençol fino para me cobrir. Me traz uma sensação maravilhosa chamada nostalgia. Eu, pelo menos, amo essa sensação.
Ariel Z.
Lembra muito aquelas noites em família, quando está perto do natal e eu estou em Araçatuba. Lá é mais quente que aqui. Eu estou sempre esperando a ceia de natal, afinal minha vó cozinha muito bem e eu como até precisar ser guinchada até o quarto. Mas nas noites que antecedem a ceia, eu passo o tempo jogando conversa fora com minhas primas e meu irmão, deitada em um colchão no quarto delas, com o ventilador ligado. Durmo num colchão perto do chão porque o chão é fresco. Ás vezes o Bob invade o quarto e tudo vira um caos, o cão baba em mim, minha primas gritam com ele, a vó aparece no quarto para ver qual é o problema, e ele acaba saindo depois de ter pisado ou babado em todo mundo. Ás vezes jogamos um jogo de tabuleiro ou um jogo de cartas.
Também me lembra o ano novo, que eu também passo em Araçatuba. Na noite da virada, minha vó (outra vez) prepara um jantar magnífico. Só nesses dois jantares eu engordo mais ou menos 3 quilos. Depois do jantar, nos sentamos na sala e assistimos as comemorações em vários lugares do mundo: Japão, Londres, Paris, NY... Quando dá 23h00, mais ou menos, começam a soltar fogos. Eu, minhas primas e meu irmão saimos correndo da casa e vamos para a rua, tentar ver os fogos. Ficamos correndo de um lado para o outro da rua, tentando achar o melhor ângulo. Ano passado, demos uma caminhada por alguns quarteirões e tivemos uma ótima visão dos fogos. Sempre fiquei decepcionada por não ser uma chuva de fogos espetacular, mas percebi que é mil vezes melhor passar essa data em Araçatuba com minha família.
Basicamente, hoje a noite está como uma noite de verão qualquer: quente, abafada, em baixo do ventilador, pijama fresco, água ao lado da cama e um lençol fino para me cobrir. Me traz uma sensação maravilhosa chamada nostalgia. Eu, pelo menos, amo essa sensação.
Ariel Z.
19 de julho de 2013
A Teoria Pixar
Sei que existem muitas teorias malucas sobre tudo nesse mundo. Hoje me deparei com mais uma delas, e como se tratava de algo do meu interesse (pixar) resolvi ler.
Quando assistimos os filmes da Pixar, percebemos diversos easter eggs em pontos aleatórios dos filmes. Por exemplo: o caminhão do Pizza Planet aparece em TODOS OS MALDITOS FILMES. Não sei onde, exatamente, mas aparece. Além disso existem referências de um filme no outro, como em Toy Story 3, onde um cartão na parede de Andy tem os nomes e o endereço de Carl e Ellie, de Up. Pois bem, a teoria foi elaborada pelo jornalista Jon Negroni, que diz que esses easter eggs e as várias conexões entre os filmes revelam um cenário muito maior: todos os filmes são um só, estão ligados, são apenas uma linha do tempo.
A teoria é IMENSA e já foi traduzida, portanto vou postar o link da tradução e da original. Parabéns a quem elaborou a teoria e quem traduziu, ambos os textos estão ótimos e explicam muito bem a teoria.
Aqui vão:
Texto Original em inglês: The Pixar Theory
Texto traduzido: A Teoria Pixar
Achei super interessante, e o pior É QUE FAZ MUITO SENTIDO. Acreditando ou não, está muito bem elaborada.
Beijos!
Ariel Z.