24 de agosto de 2013

Noite de Verão

Hoje a noite está quente, parece até verão. Mas não é. Estamos no inverno, ainda longe da primavera. Quase um mês nos separa do início da estação das flores. Porém está calor, abafado. Parece aquelas noites de verão moles, lentas e úmidas, quando eu ligo o ventilador no máximo, coloco meu menor pijama e durmo sem cobertas. Principalmente parece que passei o dia na piscina, tenho a sensação de ter mergulhado na água várias vezes hoje, mas não mergulhei. Não é uma sensação ruim, muito pelo contrário: me lembra férias.

Lembra muito aquelas noites em família, quando está perto do natal e eu estou em Araçatuba. Lá é mais quente que aqui. Eu estou sempre esperando a ceia de natal, afinal minha vó cozinha muito bem e eu como até precisar ser guinchada até o quarto. Mas nas noites que antecedem a ceia, eu passo o tempo jogando conversa fora com minhas primas e meu irmão, deitada em um colchão no quarto delas, com o ventilador ligado. Durmo num colchão perto do chão porque o chão é fresco. Ás vezes o Bob invade o quarto e tudo vira um caos, o cão baba em mim, minha primas gritam com ele, a vó aparece no quarto para ver qual é o problema, e ele acaba saindo depois de ter pisado ou babado em todo mundo. Ás vezes jogamos um jogo de tabuleiro ou um jogo de cartas.

Também me lembra o ano novo, que eu também passo em Araçatuba. Na noite da virada, minha vó (outra vez) prepara um jantar magnífico. Só nesses dois jantares eu engordo mais ou menos 3 quilos. Depois do jantar, nos sentamos na sala e assistimos as comemorações em vários lugares do mundo: Japão, Londres, Paris, NY... Quando dá 23h00, mais ou menos, começam a soltar fogos. Eu, minhas primas e meu irmão saimos correndo da casa e vamos para a rua, tentar ver os fogos. Ficamos correndo de um lado para o outro da rua, tentando achar o melhor ângulo. Ano passado, demos uma caminhada por alguns quarteirões e tivemos uma ótima visão dos fogos. Sempre fiquei decepcionada por não ser uma chuva de fogos espetacular, mas percebi que é mil vezes melhor passar essa data em Araçatuba com minha família.

Basicamente, hoje a noite está como uma noite de verão qualquer: quente, abafada, em baixo do ventilador, pijama fresco, água ao lado da cama e um lençol fino para me cobrir. Me traz uma sensação maravilhosa chamada nostalgia. Eu, pelo menos, amo essa sensação.




Ariel Z.

7 de agosto de 2013

O Tal do Vestibular

Pois é, chega um momento da vida em que você passa a escutar a palavra vestibular pelo menos oito vezes por dia. Para mim, esse momento chegou ano retrasado, na oitava série. Comecei a pensar no que eu ia fazer, se eu ia conseguir, em como ia ser difícil, etc, mas acho que a ficha só caiu esse ano. Percebi que estou quase lá. Que ano que vem vou entrar em uma sala, e fazer uma prova que vai decidir se vou ou não ser o que quero. Claro que tem cursinho, mas eu, apressada como sou, não quero fazer cursinho. Enfim, quem já está nesse momento "vestibular" da vida, ou já passou por ele, sabe que a pressão é gigantesca.

Pois é, mas você já parou pra pensar que é você quem vai decidir isso? Que depende de você passar ou não? Que é você quem diz se quer medicina, matemática, pedagogia, arquitetura ou o que quer que seja? Já parou pra pensar que é bem provável que você saia de casa? Nessa hora sua vida muda. É hora de crescer de vez. Ao mesmo tempo que fico ansiosa por isso, tenho também receio.

Tudo isso por causa de uma provinha. Aliás, provona. O tal do vestibular é motivo de desespero para muitos jovens, e eu sou um desses desesperados. O meu problema é que meus pais não botam pressão, mas eu me cobro como se eu precisasse ser o próximo gênio da humanidade e ganhar um prêmio nobel, ou como se eu estivesse tentando entrar para Cambridge ou para Harvard. Por isso preciso tirar acima de oito em todas as provas, ou então não vou passar no vestibular.

Fuvest, Vunesp, Unicamp, ITA... Nomes que escuto todo dia. Provas impossíveis e disputadas. E aí, vou entrar pra faculdade ou não? Nervosismo, estresse, desespero, medo.

Mas da parte boa ninguém fala. Da hora em que você vê seu nome na lista de aprovados, em que comemora com seus amigos, que rabiscam o nome da sua universidade na sua testa e no seus braços. Jogam ovos em você, e seus professores ficam orgulhosos. Nesse momento, você vê que todo o esforço valeu a pena, todas as benditas horas de estudo. Quando seus pais e irmãos(ãs) te abraçam, e te parabenizam por ter conseguido. Orgulho, alívio, alegria.

Digo isso para não desanimar. Eu mesma penso, de vez em quando, que nunca vou conseguir. Que não tenho capacidade. EU sinto isso às vezes. Mas me lembro dessa recompensa maravilhosa que receberei se me esforçar o bastante. Quero medicina, USP, UNICAMP ou UNESP. Sei que se tentar, se estudar, me esforçar, vou consguir.

Portanto não desanimem, todo mundo consegue! Boa sorte.

Beijos!

Ariel Z.

6 de agosto de 2013

6 on 6: Fotinhas

Começando pelo Fotinhas. Há muitos anos, eu e minha prima Emmanuela trocávamos e-mails. Era mania nossa usar "fotinhas" ao invés de "fotinhos", embora nós duas saibamos que o certo é com o. Ou seja, não precisam me corrigir.

Eu e mais 5 meninas resolvemos fazer um 6 on 6. Como fui convidada, ainda não entendi muito bem o que é isso. Sei que tenho postar 6 fotos todo dia 6. Achei muito legal.

Pois é, semana passada meu celular cortou relações comigo e apagou todas as minhas fotos, portanto esse 6 on 6 não terá tema, serão apenas fotos quaisquer (eu queria que fosse de férias). No fim do post, colocarei o link do blog das meninas.

Eu e minha mãe, minha melhor amiga desde sempre.
Eu presa na cadeia da Viver. De acordo com o guarda quem me predeu foi "o flagelo de Deus", vulgo Giulia.
O Hotel em que ficamos em Santo Antônio do Pinhal
O esquilo que morava no hotel em que nos hospedamos
Eu e a Giulia lendo a cartinha que ela me escreveu no meu aniversário. O maior amor
Eu e meu namorado, nossa foto mais linda.

Blog das Meninas
Luana: Sem Caroline
Debora: Sempre Quis Ter Um Assim
Giulia: Oohlala Girls
Lívia: Play Lívia
Aline Frota: More Than Worlds

Bem, tem algumas fotos meio antiguinhas, mas eu não ligo pra isso.

Beijoos!

Ariel Z.

1 de agosto de 2013

Com a Cabeça na Privada

Todos sabem que o Foca tem uns probleminhas de loucura. Ele sempre faz coisas estranhas, tipo fingir que é um monge e roubar o tesouro do caça ao tesouro, cair em cima de um jardim de cactos, enfiar uma faca no CD do God of War, etc. Mas ontem ele se superou.

Estávamos nós no skype, conversando alegremente. Depois de alguns minutos, o Foca anuncia que precisa ir ao banheiro. Ele vai. Saio da janela do skype, e vou mexer em outra coisa. Depois de alguns minutos, escuto um barulho alto e um grito de horror vindo do alto falante do computador. Abro a janela do skype e tento ver se meu namorado voltou com vida de sua pacata ida ao banheiro. Ele volta com o nariz vermelho E UM PEDAÇO DA TAMPA DA PRIVADA. A explicação dele:

- Então, eu espirrei e bati a cabeça nela, e daí ela quebrou. Tem uns pedaços boiando também. Sim, o vaso estava vazio.

Então, como eu assimilo que meu namorado quebrou um pedaço da privada batendo a cabeça nela? Ele já tinha problemas, mas bater a cabeça na privada deve ter piorado tudo. Tenho medo do que pode acontecer.

Fiquem com um frase do ilustre Foca:
"Ninguém nunca foi pra Lua à noite né?"

Ariel Z.