Hoje farei uma postagem sobre o meu passado.
Há alguns anos, na aula de inglês, a professora inventou de fazer um trabalho sobre um país qualquer. Era pra ser em grupos de 3, e lá fui eu escolher meu grupo: Sofia, uma menina doce, simpática, engraçadinha e tímida; e Gabriel Arena, um menino engraçado, um pouco devagar, e muito preguiçoso (só Deus sabe o que aconteceu com ele depois que ele saiu do inglês).
Resolvemos ir fazer o trabalho na casa da Sofia. Chegando lá, eu já fui atacando a geladeira. Chegou o Gabriel, e fômos para o escritório fazer o trabalho. Começamos a fazer o trabalho, estava tudo bem. De repente, eu encontro uma almofada... Uma almofada especial, uma almofada única, diferente. Ela era feita de espuma com uns pedaços de outro tecido... Por algum motivo, eu resolvi que aquela era a almofada PAÇOCA. Daí já virou várzea e eu comecei a tacar a paçoca pra todo lado, o Arena queria me matar, a Sofia teve um ataque de riso.
Para acalmar, decidimos ir fazer o trabalho no quintal. Ela mora em um desses condomínios de prediozinhos, tipo MRV. Então a gente foi para um quiosque, e começamos a fazer o trabalho lá. Eu e o Arena ficamos zoando, e a Sofia só rindo da gente. Do lado de onde estávamos estavam estacionadas algumas motos. Eu ou o Arena trombamos em uma das motos, e por algum motivo, ele implicou comigo e eu fiquei brava. Até o muro tinha um barranco suuuuuuper íngrime, daqueles que a gente pena pra subir. Eu resolvi que ia subir o barranco correndo, e ia "me isolar". Eu subi o barranco, tropecei que nem uma formiga manca, e comecei a berrar que ia me isolar. De repente eu pisei em falso, e capotei barranco abaixo. Meu tênis saiu voando, e minha meia, que era branca, rolou na terra junto comigo. Ficou marrom, vermelha, qualquer coisa, MENOS branca. Daí eu peguei a meia e enfiei na bolsa do inglês. Ficou lá o ano todo.
Eu, revoltada, gritei:
- EU VOU GRITAR.
E dei um grito master-ultra-apocalíptico, com uns sons de garganta semelhantes a um demônio com indigestão:
- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH
Daí o Arena, calmo, disse simplesmente:
- Você parece uma gazela.
Até hoje falamos sobre essa maldita dessa gazela. Até hoje EU SOU A GAZELA. Eu quero salvar as gazelas, e tem um milhão de gazelas desenhadas pelos meus livros de inglês. Nosso trabalho se resumiu a falar que a capital da Austrália é Sidney, e que lá tem muitas estradas. Dissemos isso muitas vezes.
Por hoje é só! Perdoem minha ausência, estou estudando feito uma louca por causa das provas.
Beijinhos, contemplem o explendor gazelal:
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